A Polícia Penal informou que ela foi encontrada “sem sinais vitais” durante conferência matinal na penitenciária. Deise, que estava sozinha na cela, teria se suicidado. Ela tinha sinais de enforcamento. A mulher foi presa preventivamente no dia 5 de janeiro por triplo homicídio qualificado e tripla tentativa de homicídio. O caso será investigado.
“A Polícia Penal informa que, durante a conferência matinal na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, a presa Deise Moura dos Anjos foi encontrada sem sinais vitais. Imediatamente, os servidores prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que, ao chegar no local, constatou o óbito. Deise estava sozinha na cela. As circunstâncias serão apuradas pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias”, afirmou a Polícia Penal em nota.
O caso do bolo
A aparente tranquilidade de uma confraternização familiar foi interrompida por um crime que chocou o País no litoral gaúcho. O que era para ser um encontro festivo, antes do Natal de 2024, transformou-se em uma tragédia com a ingestão de um bolo envenenado, resultando na morte de três pessoas e deixando outras duas hospitalizadas.
Em 23 de dezembro de 2024, Zeli dos Anjos, sogra de Deise, preparou um bolo para a confraternização familiar. As investigações indicam que a farinha utilizada no preparo estava contaminada com arsênio.
Seis pessoas da mesma família consumiram o bolo envenenado: Zeli, de 60 anos; suas irmãs Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, e Maida Berenice Flores da Silva, de 59; sua sobrinha Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47 anos; seu sobrinho-neto Matheus, de 10 anos; e Jefferson Luiz Moraes, de 60 anos, marido de Neuza. O homem não foi hospitalizado.
Em janeiro, o corpo de Paulo Luiz dos Anjos, sogro de Deise, foi exumado para investigar a causa da sua morte, ocorrida em setembro do ano passado por uma suposta intoxicação alimentar. A perícia confirmou que ele também consumiu arsênio, reforçando a suspeita de que Deise o envenenou.